Texto da prova
Ah, a poesia
Clarice Giuberti Bathomarco
Poesia, segundo o dicionário Silveira Bueno é a arte de escrever em versos; composição poética. A poesia foi bem definida como a arte, pois quem a faz realmente é um artista. Mas a poesia é muito mais, é brincar com as palavras, som, ritmo, é um texto que passa muito e tudo que tem que passar. Ela nos encanta, nos prende, nos delicia, faz a gente ler uma vez e ver de um jeito, depois ler de novo e ver outras coisas. É uma coisa mágica. Exemplo de tudo isso e mais um pouco vemos nos textos como Poema bobo e Paradoxo, de Josiane Soares e Ai!Se sêsse!... de Zé da Luz e Fonemas da Alegria de Thiago de Melo.
Poema Bobo e Ai! Se sêsse!... Poesia, magia, circo, felicidade, tristeza, amor, metáfora, comparação, tudo de bom... bem não sei como definir. Nesses encontramos o eu – lírico, a voz do poema, aquele que fala, muito apaixonado. E parece um amor talvez não correspondido, o que faz lembrar a escola literária Trovadorismo, onde se encaixa nas cantigas de amigo. O eu - lírico quer ficar em todo momento perto do seu amor. Na poesia de Zé da Luz se tem uma linguagem diferente, que transgride as normas cultas da gramática mas é o que deixa esse texto ser esse texto. Função poética, essa se encaixaria como o palco e o artista, a folha e o orvalho com essas poesias.
Paradoxo, Fonemas da Alegria, nos traz a “formação” de um ser. Os títulos já nos remetem literatura, poesia e isso se fala no texto. Em Paradoxo o titulo é o mais apropriado, já que a texto tem uma mulher muito complicada, cheia de detalhes e que se faz feliz com apenas a poesia, existe coisa mais paradoxal? Esses textos me faz ver a importância da poesia para tudo na vida.
Analisando apenas 4 poesias, vemos a riqueza que ela traz. Grandes exemplo temos na nossa história, Mario Quintana que diz belamente “O segredo é não correr atrás das borboletas... É cuidar do jardim para que elas venham até você.”. E porque não citar Elisa Lucinda (co-respondecia, não falem mal da rotina). Mulher. Negra. Poetisa. Enfim a própria. Poesia.
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